A Observação das Unhas como Sinalizador da Saúde Integral

Pequenas em relação ao todo do corpo, mas localizadas nas extremidades e espertas como antenas, as unhas são importantes aliadas como sinalizadoras da saúde integral de uma pessoa. Através do formato, hidratação, espessura, cor natural, resistência, características de relevo ou presença de manchas, as unhas estabelecem importante comunicação a respeito da ocorrência de alergias, pequenas hemorragias internas, deficiências nutricionais ou hepáticas, diabetes, problemas de tireoide e até mesmo alertando sobre a possível presença de alguns tipos de tumores.

Formada de resistentes camadas sobrepostas de queratina, as unhas apresentam-se, em condições naturais e saudáveis, na cor rósea. São transparentes e apresentam uma porção branca, de formato arredondado, denominada lúnula, na região da base de união com os dedos, selada pela pele denominada cutícula. Têm, como principal função, proteger as extremidades das mãos e pés, por isso localizam-se nas pontas dos dedos. Servem também de apoio e manuseio de miudezas.

Sabendo disso, uma atenção especial merece ser dedicada a essas fontes de informação tão importantes. Os cuidados com as unhas precisam ultrapassar o senso estético. Faz-se necessário evitar expô-las a produtos químicos que possam mascar ou destruir sua capacidade de sinalização sobre a saúde do organismo. O uso de luvas e mesmo a atenta leitura dos rótulos, quer de produtos de limpeza, quer dos esmaltes cosméticos muito utilizados para embelezamento das unhas, são medidas preventivas que precisam ser adotadas.

Há registros do IARC (International Agency for Research on Cancer), associada à Organização Mundial da Saúde, que algumas substâncias utilizadas nos esmaltes, sejam prejudicias. Chamam-nas o trio tóxico [tolueno, formol e dibutil ftalato (DBP)] e seu uso é proibido na União Europeia.

A indústria responsável de cosméticos já disponibiliza, inclusive no Brasil, esmaltes caracterizados como “3 free”“4 free” e até “7 free”, ou seja, sem DBP, tolueno, formaldeído, resina de formaldeído, cânfora, conservantes e petrolato, considerados periculosos à Saúde, sobretudo de gestantes, lactentes e crianças.

Por enquanto ainda são mais caros, menos espessos e vão requerer adaptação de uso por parte do consumidor, mas à medida em que a procura da qualidade com atenção à saúde for aumentando, rapidamente a indústria avançará em pesquisas para satisfazer às exigências do mercado consciente.Todos merecemos!

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